25.000.000.000.000.000.000 de bytes. Ou, simplesmente, 2,5 exabytes. Esse é o número médio de dados gerados diariamente no mundo. E olha que essa quantia praticamente dobra a cada 3 anos, desde 1980! (Fonte: IDC)
“Dados são o bem mais valioso do mundo”. Essa afirmação nunca esteve tão correta quanto agora. Afinal, o uso do Big Data se estendeu aos mais diversos setores empresariais e, inclusive, está presente em nossas decisões todos os dias.
Além disso, CIOs (Chief Information Officer) afirmam que os investimentos baseados em Big Data só tendem a aumentar. Por isso, estar atento às novas tendências é extremamente importante.
Ah, vale ressaltar que o último tópico desse artigo é importantíssimo para a compreensão desse assunto, então não deixe de conferir.
Preparado para entrar de cabeça no universo dos dados? Vamos lá!
Introdução ao Big Data: O que é?
Segundo o Gartner:
“Big Data são ativos de informações de alto volume, velocidade e/ou variedade, que exigem formas inovadoras e econômicas de processamento de informações para permitir insights aprimorados, tomada de decisões e automação de processos.”
Em outras palavras, podemos definir o Big Data como qualquer compilado de dados relacionados entre si. Por exemplo, as informações armazenadas na rede mundial de computadores, os diversos vídeos disponíveis no banco de dados do YouTube, entre outros presentes em nosso dia a dia, como a Wikipedia.
Ficou curioso a respeito do surgimento desse conceito? Esse artigo do World Economic Forum traz em detalhes a história e desenvolvimento do Big Data desde 18000 aC. até 2014 dC! Fica a dica de leitura.
Para que serve o Big Data?
Segundo a IDC, de 2021 a 2024 serão criadas mais informações do que nos 30 anos anteriores somados.
Já parou para pensar na facilidade que isso tem de se tornar uma grande bagunça? Imagine procurar uma peça específica de roupa numa sala gigantesca com milhares de opções espalhadas pelo chão. O mesmo acontece com esse emaranhado de dados.
É aí que o Big Data entra em cena. Como uma solução para lidar com o volume de informações, ele permite a análise de dados estruturados, não estruturados e multi-estruturados de forma rápida e efetiva.
Ademais, ele ajuda as empresas a tomar decisões baseadas em dados e a desenvolver insights precisos para aproveitar oportunidades que antes poderiam passar despercebidas.
Fato é que a capacidade de processar e analisar grandes volumes de dados se tornou essencial para as empresas que desejam se destacar em seus mercados. E o Big Data é um elemento crucial nesse processo.
Os 5Vs do Big Data
Os 5Vs do Big Data são Volume, Velocidade, Variedade, Veracidade e Valor.
Volume
O estopim para entendermos o Big Data é compreender que quintilhões de dados são gerados todos os dias. Esse volume é matéria-prima do Big Data.
Imagine comigo: interações em canais digitais, histórico de pesquisas e compras, fotos e vídeos acessados, músicas, acesso a softwares, etc, etc, etc.
Tudo isso são dados. Eles são coletados, agrupados e armazenados por meio de plataformas próprias para Big Data com o objetivo de serem analisados posteriormente.
Velocidade
Ter acesso a todo esse volume requer velocidade, não apenas de coleta, mas de transferência e processamento.
Com a proliferação de dispositivos conectados, estamos gerando dados em tempo real, ou seja, esses dados precisam ser processados rapidamente para serem úteis. Isso acontece em transações de cartão de crédito, publicações em sites e blogs, entre outros.
Variedade
Dados podem ser gerados em diferentes formatos, tamanhos e tipos. Eles podem ser estruturados, não estruturados, áudios, textos, vídeos, planilhas, catracas, entre outros.
Veracidade
Um aspecto básico, mas extremamente importante, é garantir que as informações sejam verdadeiras.
O Big Data consegue amenizar, por exemplo, o número de informações equivocadas pelo fato de analisar quantias exponenciais de informações, “compensando” os possíveis erros.
Valor
Como o Big Data agrega valor? A resposta para isso é simples, ele possibilita a análise e estruturação de dados por meio do seu denso conteúdo.
E essas análises trarão oportunidades, tendências e padrões essenciais para uma tomada de decisão estratégica.
Onde usar o Big Data? Setores e aplicações
Veremos abaixo alguns exemplos de empresas que podem se beneficiar do Big Data em suas estratégias e operações:
Varejo | Analisar dados de vendas para identificar padrões de comportamento do consumidor, personalizar recomendações de produtos com base no histórico de compras, otimizar preços e gerenciar estoques. |
Marketing | Entender as opiniões e interesses do consumidor, identificar as tendências do mercado, realizar testes A/B em campanhas e personalizar mensagens de marketing. |
Finanças | Prever o comportamento do mercado, evitar fraudes, personalizar recomendações de investimento com base no histórico e objetivos do cliente, avaliar riscos de crédito. |
Energia | Analisar dados de consumo de energia para identificar padrões e oportunidades, prever a demanda de energia e otimizar a produção, monitorar ativos em tempo real para prever falhas e realizar a manutenção preventiva. |
Telecomunicação | Otimizar a infraestrutura de rede e melhorar a qualidade do serviço, prever a demanda futura e ajustar a capacidade de rede, personalizar ofertas com base nas necessidades e interesses do cliente. |
Estes são alguns exemplos, mas vale ressaltar que o Big Data pode ser utilizado nos mais diversos setores empresariais, de diferentes maneiras.
As 7 etapas do Big Data
Podemos dizer que a utilização do Big Data se dá em 7 etapas, sendo elas:
- Concepção
- Coleta de dados
- Pré-processamento
- Data Mining
- Análise de conteúdo
- Visualização de informações
- Integração de dados
Benefícios do Big Data
Se fôssemos listar todos os benefícios da utilização do Big Data aqui, esse artigo ficaria longo demais.
Afinal, se temos a nossa disposição uma infinidade de dados, temos também uma infinidade de formas de utilizá-los a nosso favor. Porém, separamos aqui 5 dos principais benefícios, sendo eles:
- Decisões baseadas em análise de dados: o big data permite a análise de dados em tempo real, possibilitando a obtenção de insights mais precisos e relevantes para embasar as decisões.
- Identificação de padrões e tendências: analisando grandes conjuntos de dados, identificar padrões e tendências que não seriam visíveis antes fica muito mais fácil, permitindo que empresas e organizações se preparem para mudanças antes que elas aconteçam.
- Personalização: tendo em mãos informações a respeito das preferências e comportamentos dos clientes, personalizar a experiência de compra dos produtos/serviços conforme as necessidades individuais deles se torna uma rotina muito lucrativa.
- Aumento da segurança: ao analisar grandes volumes de dados de segurança e identificar possíveis vulnerabilidades em sistemas e processos, as empresas fortalecem suas medidas de segurança e previnem riscos.
- Otimização de processos: coletando dados dos setores, é possível identificar pontos de desperdício, pontos de crescimento e oportunidades de otimização da sua operação.
Como a tecnologia de integração de sistemas atua no Big Data?
Ao longo dessa leitura falamos muito sobre o Big Data, mas o que você provavelmente não sabe é que esse último tópico contém o grande segredo para utilizar o Big Data com a máxima eficiência!
O Big Data é geralmente composto por uma grande variedade de fontes de dados, com formatos e estruturas diferentes, dificultando a sua análise e utilização.
A integração de sistemas é responsável por integrar todos esses dados em um único local, permitindo que as empresas possam acessá-los, analisá-los e usá-los de forma muito mais eficiente e precisa.
Esse processo envolve várias etapas, como a identificação das fontes de dados, a extração de dados dessas fontes, a transformação dos dados para um formato comum e a carga desses dados em um repositório de Big Data.
Uma vez que os dados são integrados, as empresas podem usar ferramentas de análise para obter insights valiosos e tomar decisões mais assertivas.
Em resumo, a integração de sistemas ajuda a conectar dados de diferentes fontes, permitindo uma análise muito mais profunda e avançada.
Imagine que uma empresa de varejo quer analisar as preferências de seus clientes para personalizar suas campanhas de marketing. A empresa pode usar a integração de sistemas para coletar dados de diferentes fontes, como compras anteriores, interações nas redes sociais e pesquisas de satisfação do cliente. Em seguida, esses dados são integrados e analisados para identificar padrões e preferências comuns entre os clientes. Com essas informações, a empresa pode personalizar suas campanhas para atender melhor às necessidades e preferências de seus clientes, aumentando seu faturamento e crescimento de forma exponencial. |
O grande segredo…
Quando falamos de Big Data e análise de dados, precisamos falar de integração de sistemas. Eles são aliados e precisam andar lado a lado em uma organização.
Afinal, para que suas análises sejam mais completas, precisas e estruturadas, você precisa integrar. Esse é o segredo que virará a chave para o seu negócio traçar estratégias insuperáveis pela concorrência.
E aí, quer saber mais sobre o universo da integração de sistemas?